O TEMPO QUE ME RESTA

A manhã acabou!
A tarde está morrendo!
E a proximidade da noite,
me causa arrepios.

Arrepios, por não saber
o que me espera
na escuridão da noite.

É aí que se inicia o fim,
com um tempo indefinido
sem saber para onde dirigir-me.

Os dias... as horas, os minutos
que ainda me restam
poderão ser muitos...
poderão ser poucos,
mas, o fim virá, com certeza!

É a incerteza desse momento
que me alucina
e faz minha alma tremer,
só ao pensar
em enfrentar o desconhecido!

Porto Alegre/RS



 
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 02/06/2011
Reeditado em 06/04/2018
Código do texto: T3009534
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