Caminhante - Parte II
“Chegada ao Mar“
Chegando ao Mar como marujo
Sentiu a brisa, a bruma e sorriu
Repartiu o pão, cantou serena
Era noite e a lua ainda pequena
Não clareava o que viria
Veio o dia e a labuta
Lutas, luta como outras Severinas
Na pele quente de terna mãe
A embalar sonhos que já não lhe pertenciam
Ela trabalha e canta
Dia,noite, noite e dia.
Sem perceber o tempo
Na mistura salgada da farinha
Feijão e lágrimas
Vê-se a casa encher-se de vozes
E ela na mesma ternura canta
Agora embalada por certezas
Venceu a correnteza
E o mar da vida se acalma
Nos filhos criados a alegria.
Dorme agora Terezinha
Que te carregam os filhos
No exemplo vivo da sua revoada
Ao deixar seu ninho
Em tributo ao teu amor
Enchem-se os nossos campos
Das tuas mãos de encantos
Guardados ficam tal odor.
Cristhina Rangel.
“Chegada ao Mar“
Chegando ao Mar como marujo
Sentiu a brisa, a bruma e sorriu
Repartiu o pão, cantou serena
Era noite e a lua ainda pequena
Não clareava o que viria
Veio o dia e a labuta
Lutas, luta como outras Severinas
Na pele quente de terna mãe
A embalar sonhos que já não lhe pertenciam
Ela trabalha e canta
Dia,noite, noite e dia.
Sem perceber o tempo
Na mistura salgada da farinha
Feijão e lágrimas
Vê-se a casa encher-se de vozes
E ela na mesma ternura canta
Agora embalada por certezas
Venceu a correnteza
E o mar da vida se acalma
Nos filhos criados a alegria.
Dorme agora Terezinha
Que te carregam os filhos
No exemplo vivo da sua revoada
Ao deixar seu ninho
Em tributo ao teu amor
Enchem-se os nossos campos
Das tuas mãos de encantos
Guardados ficam tal odor.
Cristhina Rangel.