O olhar...

pousa nas folhas

que estavam vivas caídas

e flamejantes dias antes

e agora jaziam fosca, secas

como cinzas na lareira.

O olhar não pode

se perder em transe

guardar momentos inteiros

sem fechar portas,cerrar cortinas

haverá sempre

um espaço ainda de ausência,

ainda de presença.

Olhando o silencio

sentindo estranhamente completa

ali,palavras haviam se tocado

os olhares diziam tudo,

retribuindo o beijo

tocado em sonhos

apesar das folhas caídas,

das cinzas na lareira...

02/06/2011

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 02/06/2011
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T3009369