AMOR EM DESALINHO
Não diria que no começo tudo são flores
Diria até que no começo não há começar
Nesta estação em que se conjugam troca de húmus e licores
E sim uma entrega pra se terminar ou não, pois até os espinhos Murcham entre vinhedos e vinhos
Independentemente de laços sofredores e azevinhos
Na entrega há antenas ligadas
Estudos de efeitos hipnóticos conceituais
Onde a alma transcende e libera psicotrópicos naturais
São ondas e fremir
Entrega e anseios
Que podem delimitar ou diluir-se em devaneios estáticos sem sorrir!
A entrega é algo hipofisário não há genéricos nesta batalha
Neste entrincheiramento, neste hormonal provimento
Tudo é movimento tudo é coloidal até num juramento que falha...
Tudo é um superdimensionamento
É surreal como flolhas em movimento
O amor nestes tempos são ilibados pelo momento do envolvimento...
Possuem um racionamento próprio diante da crase e da reprise da crise
Tá tudo muito interligado e os “DESLIZES”
Muito mais promulgado por suas diretrizes
São muito mais idealizadas devido o tempo menor!
Em atavios de tantas coisas ao mesmo tempo. ..
E isto dificulta o amor em sua base raiz sem nada ao redor!
O jovem amor concretiza seus sonhos
Em anacronismos e mecanismos de defesa
Em que se preconiza muito mais as presas como um ser ideal
Assim como todas as classes em suas prisões neoliberais
Contida nas cervicais de um filho como sua surpresa umbilical
O condicionamento hoje é confrontativo
Interpretativo! O amor hoje é atrativo
É conotativo, denotativo, enfim!
O amor hoje é demostrativo pela rapidez
E por isso mesmo estamos mais primitivos em nossas escolhas
Devido a falta de tempo pra escolhermos entre o ser profano
E sua embriaguês cansada de tantas primaveras sem seus buquês
Sem o perfume das folhagens contidas nas flores em que não viveis!