AMOR EM DESALINHO

Não diria que no começo tudo são flores

Diria até que no começo não há começar

Nesta estação em que se conjugam troca de húmus e licores

E sim uma entrega pra se terminar ou não, pois até os espinhos Murcham entre vinhedos e vinhos

Independentemente de laços sofredores e azevinhos

Na entrega há antenas ligadas

Estudos de efeitos hipnóticos conceituais

Onde a alma transcende e libera psicotrópicos naturais

São ondas e fremir

Entrega e anseios

Que podem delimitar ou diluir-se em devaneios estáticos sem sorrir!

A entrega é algo hipofisário não há genéricos nesta batalha

Neste entrincheiramento, neste hormonal provimento

Tudo é movimento tudo é coloidal até num juramento que falha...

Tudo é um superdimensionamento

É surreal como flolhas em movimento

O amor nestes tempos são ilibados pelo momento do envolvimento...

Possuem um racionamento próprio diante da crase e da reprise da crise

Tá tudo muito interligado e os “DESLIZES”

Muito mais promulgado por suas diretrizes

São muito mais idealizadas devido o tempo menor!

Em atavios de tantas coisas ao mesmo tempo. ..

E isto dificulta o amor em sua base raiz sem nada ao redor!

O jovem amor concretiza seus sonhos

Em anacronismos e mecanismos de defesa

Em que se preconiza muito mais as presas como um ser ideal

Assim como todas as classes em suas prisões neoliberais

Contida nas cervicais de um filho como sua surpresa umbilical

O condicionamento hoje é confrontativo

Interpretativo! O amor hoje é atrativo

É conotativo, denotativo, enfim!

O amor hoje é demostrativo pela rapidez

E por isso mesmo estamos mais primitivos em nossas escolhas

Devido a falta de tempo pra escolhermos entre o ser profano

E sua embriaguês cansada de tantas primaveras sem seus buquês

Sem o perfume das folhagens contidas nas flores em que não viveis!

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 02/06/2011
Reeditado em 02/06/2011
Código do texto: T3008868