Delírio
As velas alçadas, a caravela já parte
Rumo ao céu da eternidade
As navalhas prometem nenhuma enfermidade
E o sol brilha uma luz tranquila.
Um político brasileiro sem desviar dinheiro
O mar é doce no Rio de Janeiro
Açucarado por tamanho pão encalhado
E um velhinho acaba de ser abortado
Um lagarto sai de um lençol freático
Deixando assim Posseidon apático
Jurando ira sobre a ilha da Sícilia
E aonde for a flor
Há sempre quem se opor
E que suplique ao fogo que cesse esse horror
A harmonia pede vingança
A liberdade não se alcança
Esperar é tardar, a esperança cansa