Delírio

As velas alçadas, a caravela já parte

Rumo ao céu da eternidade

As navalhas prometem nenhuma enfermidade

E o sol brilha uma luz tranquila.

Um político brasileiro sem desviar dinheiro

O mar é doce no Rio de Janeiro

Açucarado por tamanho pão encalhado

E um velhinho acaba de ser abortado

Um lagarto sai de um lençol freático

Deixando assim Posseidon apático

Jurando ira sobre a ilha da Sícilia

E aonde for a flor

Há sempre quem se opor

E que suplique ao fogo que cesse esse horror

A harmonia pede vingança

A liberdade não se alcança

Esperar é tardar, a esperança cansa

Felipe Alves Freitas
Enviado por Felipe Alves Freitas em 01/06/2011
Reeditado em 21/06/2014
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