E ali brotou um poema que fugia

Um homem passava caminhando lentamente

Não tinha no rosto a expressão dos vivos

Era um mendigo solitário

E na relva deixou cair sua alma feita em frangalhos

E ali brotou um poema que fugia

A cada vez que se olhava não se via

Os versos sumiam por encanto

Como crianças que brincam

Pulando de canto a canto

taniameneses
Enviado por taniameneses em 01/06/2011
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