Enquanto nossos olhos se enchem de poeira
Quando a primeira ave acordada
Voar na direção da última cor da madrugada
E a luz da alvorada espalhar-se pela montanha
Diga à ave que voa
Voa ainda mais alto
Ave, voa
Até que seu corpinho não mais seja visto
Então terá valido a pena ver a cena
Da ave que no bico leva
Passado, presente e futuro
E voa e voa e voa tão ligeira
Enquanto nossos olhos se enchem de poeira