De boa, sem nada!

De chegada, o fim afinal de contas,

Ficaram apenas sobras, parcos recursos,

Um baú de idéias, tantas lembranças,

Da massa falida, todas as esperanças...

De tão aflito, horários & pontas,

Sobraram apegos, frases, nós confusos,

Escombros para colocar novas taças,

Por logradouros perdidos & praças...

Dos livros, das músicas & letras,

Completam imagens, meios & fusos,

Quando a relação rompe, naufragas,

Da boca maldita, cacos & pragas...

Dos costumes, mudanças nas palavras,

Versões fúteis, estragos obtusos,

Carregando de vez, só suas malas,

Por excessos retidos, amargas falas!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 25/11/2006
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