Dual nos Versos, dual na Paz

Para desafiar um poeta dual

É preciso saber a hora certa

Tentando descobrir como está seu astral?

Qual seria a abordagem mais correta?

Pode ser que eu leve um verso leve

Que fale de maneira inspiradora

Do perfeito, do real, do que se deve

Mas ele pode vir, com uma metralhadora.

Nós sabemos que até Cristo foi tentado

Mas saiu-se muito bem por ser de paz

Mas um poeta dual em seu pecado

Talvez queira me empurrar pra Satanás.

O rei das trevas vive à solta por aí

Se aproveita dessa tal dualidade

E um mineiro tão bobão feito esse aqui

Se bobear cai na rede da maldade.

Eu só espero caro mestre do Ceará

Vá com calma e lembre que sou um amigo

Tomara mesmo que você possa gostar

Da minha prosa e dos meus versos sem perigo.

Nessa viagem com tantos astros de primeira

Novamente falo, por favor, não sou de guerra

As vezes faço por aí muita besteira

Mas o que quero é ser feliz, também na terra.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 01/06/2011
Reeditado em 19/10/2024
Código do texto: T3007535
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