Dual nos Versos, dual na Paz
Para desafiar um poeta dual
É preciso saber a hora certa
Tentando descobrir como está seu astral?
Qual seria a abordagem mais correta?
Pode ser que eu leve um verso leve
Que fale de maneira inspiradora
Do perfeito, do real, do que se deve
Mas ele pode vir, com uma metralhadora.
Nós sabemos que até Cristo foi tentado
Mas saiu-se muito bem por ser de paz
Mas um poeta dual em seu pecado
Talvez queira me empurrar pra Satanás.
O rei das trevas vive à solta por aí
Se aproveita dessa tal dualidade
E um mineiro tão bobão feito esse aqui
Se bobear cai na rede da maldade.
Eu só espero caro mestre do Ceará
Vá com calma e lembre que sou um amigo
Tomara mesmo que você possa gostar
Da minha prosa e dos meus versos sem perigo.
Nessa viagem com tantos astros de primeira
Novamente falo, por favor, não sou de guerra
As vezes faço por aí muita besteira
Mas o que quero é ser feliz, também na terra.