Enfim, o fim
E me jogo, me perco
num calabouço de lembranças,
mergulhado num mundo que passou,
que me despreza e insiste em não voltar.
E ao olhar no espelho,
não me reconheço.
Quem é este que roubara meu eu?
Pobre coitado...
E busco o consolo,
Mas me rendo à ilusão.
Já não luto com o acaso.
Espero a indesejada me afagar.
E sentado inerte,
afugento meus anseios.
Agradeço aos meus e,
enfim, me lanço ao fim.