Deve haver uma palavra que ainda não foi dita
Que meu coração silencioso a tenha escondido
E deixado vagar por minh’alma aflita
Deve ser palavra pequena
Que se esconde em uma lágrima
Que se esconde em gesto simples
Deve ser palavra que grita
No momento em que é expelida.
Talvez seja palavra esta
Que eu procuro e não alcanço
Palavra que traga esperança
Ou que sopre como brisa
Ou seja tempestade tanta
Que minha boca atemoriza.
Nas mil desventuras vividas
Nas intempestivas paixões
Deve ser a palavra que cala
E fala só nas emoções
E sem intenção resida
Apenas nas frágeis retinas
De um poeta que caminha
Em imaginárias constelações.
Cristhina Rangel.
Que meu coração silencioso a tenha escondido
E deixado vagar por minh’alma aflita
Deve ser palavra pequena
Que se esconde em uma lágrima
Que se esconde em gesto simples
Deve ser palavra que grita
No momento em que é expelida.
Talvez seja palavra esta
Que eu procuro e não alcanço
Palavra que traga esperança
Ou que sopre como brisa
Ou seja tempestade tanta
Que minha boca atemoriza.
Nas mil desventuras vividas
Nas intempestivas paixões
Deve ser a palavra que cala
E fala só nas emoções
E sem intenção resida
Apenas nas frágeis retinas
De um poeta que caminha
Em imaginárias constelações.
Cristhina Rangel.