Quando tudo for silêncio e solidão...
Quando tudo for silêncio
e solidão,
e nada aplacar os sentimentos,
as forças desencontradas,
aleatórias e furiosas,
um minimo som será um trovão...
A romper, a anúnciar a tempestade,
as torrentes de lágrimas,
olhos, face abaixo,
em copiosas cascatas,
e será uma benção!
A solidão então se encharcara,
a tristeza se afogara nas lágrimas,
e as suas correntezas,
levando embora as incertezas,
será uma benção!
Quando tudo for silêncio,
quando nada nos consolar,
quando nenhuma esperança,
termos no peito,
as lágrimas serão uma benção!
Que lavem então a nossa face,
que encharquem o nosso peito,
que transbordem pela sala,
que invadam a casa adentro,
que rompam porta afora...
Que levem de nós toda a dor e toda a mágoa!
Após toda tempestade não há uma nova aurora?
Tenhamos coragem de vencer as nossas tempestades...
Mesmo aquelas que não sabemos
a hora que passarão... A ir-se embora!
24/11/2006
Edvaldo Rosa
WWW.SACPAIXAO.NET
Quando tudo for silêncio
e solidão,
e nada aplacar os sentimentos,
as forças desencontradas,
aleatórias e furiosas,
um minimo som será um trovão...
A romper, a anúnciar a tempestade,
as torrentes de lágrimas,
olhos, face abaixo,
em copiosas cascatas,
e será uma benção!
A solidão então se encharcara,
a tristeza se afogara nas lágrimas,
e as suas correntezas,
levando embora as incertezas,
será uma benção!
Quando tudo for silêncio,
quando nada nos consolar,
quando nenhuma esperança,
termos no peito,
as lágrimas serão uma benção!
Que lavem então a nossa face,
que encharquem o nosso peito,
que transbordem pela sala,
que invadam a casa adentro,
que rompam porta afora...
Que levem de nós toda a dor e toda a mágoa!
Após toda tempestade não há uma nova aurora?
Tenhamos coragem de vencer as nossas tempestades...
Mesmo aquelas que não sabemos
a hora que passarão... A ir-se embora!
24/11/2006
Edvaldo Rosa
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