Virás...
Virás com os passos lentos e cadenciados
Como a chuva que chega sem aviso
Virás como os meus sonhos molhados
Nas minhas noites sem juízo
Virás com a respiração arfante
Olhos preguiçosamente despertos
Exibindo um sorriso desconsertante
Dentro dos braços abertos
Virás...virás que eu sei
Tornar meu dia uma festa
O presente que sempre desejei
Em meio a luares e serestas
Fantasias de cores vivas
A revelia da minha ansiedade
Desaguar na minha vontade
Tuas saudades ativas
Virás...te debruçar nos meus sonhos
Silenciar minha boca insensata
Com beijos tamanhos
De infinitude sensata
Virás...porque eu espero
Virás...porque te venero
Virás...beber em mim poesias
Comemorar as noites vadias
Virás conhecer minhas noites sem dias
E meus dias de noite repleto
Virás viver meu amor completo