VENDO A VIDA
Eu vejo a vida se esvair por entre os dedos dia após dia.
Eu vejo a vida dando adeus pouco a pouco aos prantos.
Eu vejo os olhos se fechando cansados e quase exilados do alvorecer.
Eu ouço apelos veementes pelo gosto mesmo efêmero da vida.
Eu toco solenemente as chamas da vida agonizando para não se apagarem.
Eu contemplo o esfacelar incongruente da ampulheta que mede o tempo de todos nós.
E nos faz ora vitima ora algoz nessa jornada finita entre a luz da lua e o brilho do sol.
obs.: Este poema é inspirado e dedicado a minha mãe que manifesta diariamente sua infinita "sede de viver", de continuar vivendo e vendo a vida.
Eu vejo a vida se esvair por entre os dedos dia após dia.
Eu vejo a vida dando adeus pouco a pouco aos prantos.
Eu vejo os olhos se fechando cansados e quase exilados do alvorecer.
Eu ouço apelos veementes pelo gosto mesmo efêmero da vida.
Eu toco solenemente as chamas da vida agonizando para não se apagarem.
Eu contemplo o esfacelar incongruente da ampulheta que mede o tempo de todos nós.
E nos faz ora vitima ora algoz nessa jornada finita entre a luz da lua e o brilho do sol.
obs.: Este poema é inspirado e dedicado a minha mãe que manifesta diariamente sua infinita "sede de viver", de continuar vivendo e vendo a vida.