imagem: google

Erva daninha


A minha poesia
é como erva daninha:
nasce sozinha,
em qualquer lugar
e não precisa cuidar.

A minha poesia
é como o mato:
às vezes é alto,
às vezes é rasteiro.

A minha poesia,
de janeiro a janeiro,
está por aí, de treta...

Sempre se apresentando...
Mesmo não estando
perfeita.

29.05.2011