Como se viver...

Vidas voam de suas mãos

Crescem, nascem, morrem

Para onde vão?

A rotina vomita, o perigo excita

Ela incita-nos a morrer em vão

Ela coloca-nos escolhas

Ela renova nossas folhas

Ao passar das estações

Sufoca, provoca, vicio de suas tensões

Ela é indiferente, nem má, nem benevolente

Aparentemente, toda sua filosofia

Num dia, é suficiente para entender

Em um dia, em mil anos

As certezas, os enganos

Pobres seres humanos

Não poderão conhecer os seus

Verdadeiros planos

De onde viemos? Para onde vamos?

O que seremos? Haverá outros planos?

Outro dia algumas crianças

Brincavam com suas heranças

Hoje elas presenciam o fim de suas jornadas

Graças a relevâncias do dia a dia

Escolhas humanas que as fizeram perder

A esperança, em melhores dias

Não percamos a esperança

Não deixemos a melodia por ultima instância

Que possamos aprender como se viver...