"morrer tempo" ao invés de matá-lo

Sentado sobre explicações que dei

Observo, careço dizer, ordinariamente

Esse mundo que está vulgar

De um jeito que nunca imaginei

Gostaria de saber se somos os mesmos

Ou se estamos querendo ser

Aqueles que fomos um dia

Quem sabe os da época

Em que tudo podia

Daquele tempo que

A gente realmente vivia

Com outros clichês

Outra trilha sonora

Afundados numa profunda estupidez

Que ninguém sabe se com o tempo piora

Ou se ela entra em escassez

Dell de Azevedo
Enviado por Dell de Azevedo em 29/05/2011
Reeditado em 29/05/2011
Código do texto: T3000332
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