ghost opera
sempre só,
a receber da escuridão
toda a candura da solidão,
fico a espreitar
a morte em meu caminho,
como velha e querida companheira
a me levar de volta
a esse pomposo caminho
de volta à vida.
espero tão só
com a morte que sempre
foge de mim,
a eterna volta à vida
pelos caminhos tortuosos
do ódio a correr
em minhas veias contaminadas,
bem aqui,
assistindo à uma
ópera fantasma,
onde vejo meu passado,
agora simples lembrança apagada
que se dilui a cada momento
que se passa em meu presente.