EPITÁFIO...

DEsculpem-me,

sou poeta,

nada mais que isto.

Perdoem-me

se incomoda o canto

só almejo a liberdade

de poder cantar...

Não me torturem

por continuar criança

e viver vivendo.

Já estou cheia de cicatrizes,

mas perdão, mil vezes perdão

se nelas sempre brotam flores...

A mochila é pesada

mas sei carrega-la sem incômodo.

A lógica não entende.

Deixem-me prosseguir,

sou toda inofensividade.

Nada quero,

nada deixo...

Não me torturem por não

saber responder.

Se incomodo, se preciso partir,

dêem-me a cicuta,

é mais amena.

Como o último desejo,

peço um epitáfio

QUESTIONEMOS

Aninha viola
Enviado por Aninha viola em 28/05/2011
Reeditado em 12/05/2013
Código do texto: T2998821
Classificação de conteúdo: seguro