AMBIGUIDADE

Tantas vidas nascendo inapropriadamente

Em adolescentes que mal sabem rezar

Mas o sexo depois do consumismo é um Deus a se adorar

Tanta gente morrendo de fome

Morando embaixo da ponte

Nos guetos, nos sobrados

Nas fendas de concretos

E neguinho nascendo adoidado

Vejo as colunas dorsais distorcidas

Os homens de pedra a cismarem nos movimentos

Os cimentos da pobreza subir sem norte

E a morte soletrando nas catedrais de vento

Macilentos vemos os corpos em desalentos

Construções subindo no céu cinzento

E o pobre pagando dinheiro em dividendos

Fazendo compras fiado

Pra defender seu sustento

A barriga da moça novamente crescendo

Falta ceia às vezes

Mais uma vez o sexo não falhou

Esta aula ninguém faltou

Não temos que compreender

Todos somos vítimas

Há algo por detrás de tudo isso que poucos

Podem ver!

Há uma forma de tolher esta etapa

Casamentos entre homossexuais

É uma forma de coinbir a superpopulação

Nada contra nem nada a favor

O mundo tem suas próprias mãos

Tudo está subliminar neste universo

Mais tudo também que está a nos dominar

É bastante sutil

Ninguém risca um fósforo perto do pavio

Existem muitos envolvimentos

E muito desprendimento

Tem algo no ar

No azul do firmamento...

Somos condicionados a estarmos despreparados

O sistema é o (D) deus pai

Por trás deste sistema

Traímos a todos os nossos ancestrais

O dinheiro em tudo manda

É a comanda da matéria

Todos o querem sugar

É o sangue do vampiro a circular

Mas o sexo continua

Movimentando seus bilhões

Em suas construções

O sistema somos nós

Donos de um falso poder

A moeda papel

Na terra é um (d) Deus no céu

Sexo e matéria

É o pátrio poder

Mais quem crê num salvador

Há que se pagar pra ver!

Até quando julgaremos

O Cristo julgado no anti cristo?

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 28/05/2011
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