((((::::LA SOLEDAD SONORA::::))))

Ergue-se do mar ao encontro das noites;

Cai como chuva nas horas ambíguas,

quando os corpos, que nada encontraram,

desiludidos e tristes se separam;

então, vai com os rios...a solidão

Que palpitasse em mim, em sonho, teu coração sonoro

sobre o meu coração sequioso de carinhos e ideais;

Quem dera minha palavra fosse uma palavra de ouro

de teus inesgotáveis e puros mananciais!

Ai! Quem, iluminando a sombra alucinada

que de espinhos coroa minha pálida tristeza,

pudesse ser teu amor, oh anjo coroado

de rosas, solidão, — tu que és estrela de grandeza

Aberta em mil feridas, cada instante,

qual meus pensamentos,

vão e vêm, vão e vêm,

beijando-se, afastando-se,

num eterno conhecer-se, já desconhecendo...

E tu não o sabes,

Que plenitude de solidão, sendo mar solitário!

és motivo de minha clausura amar-te sem razão

de ser pra sempre tua sem qualquer hesitação

de padecer em sorrisos o que tenho no coração.

Que palpitasse em mim, em sonho, teu coração sonoro

sobre o meu coração sequioso de carinhos e ideais;

Quem dera minha palavra fosse uma palavra de ouro

de teus inesgotáveis e puros mananciais!

Aberta em mil feridas, cada instante,

qual meus pensamentos,

vão e vêm, vão e vêm,

beijando-se, afastando-se,

num eterno conhecer-se, já desconhecendo...

E tu não o sabes,

Que plenitude de solidão, sendo mar solitário!

és motivo de minha clausura amar-te sem razão

de ser pra sempre tua sem qualquer hesitação

de padecer em sorrisos o que tenho no coração.

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Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 27/05/2011
Código do texto: T2997979
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