Questão(Poema 33)

Pergunta incômoda, secreta e muda

Mora dentro de cada ser.

Um pequeno silvo que

Cresce gradualmente, logo é

Um barulho em crescendo a

Jorrar questões várias.

A pergunta que sai

Já vivia em mundos encobertos,

Poetizava em outros idiomas.

Sentia um frêmito louco

De correr em cada um...

O que sou eu? Para que existo?

Devo eu estar inerte ou ativo?

O mundo é uma continuação do

Estado de alma individual ou

Somos apenas produtos sociais?

Ah, isso não morre, a vida

Das perguntas é intenso agitar,

Caminhar a conversar com seu próprio vagar,

Dormir e súbita e repentinamente

Lampejo a afastar o sono

Questão-problema,

Cessa de martelar

És apenas fria análise que

Cérebro precisa alimentar-se.

Questão-polida

Acelera teu

Voo e consome

A energia solar e eólea

Pra voltar ao cerne!

Cerne de dúvidas secretas e

meta-poéticas!

LuHessBuss Moonshadow
Enviado por LuHessBuss Moonshadow em 27/05/2011
Reeditado em 05/05/2023
Código do texto: T2997265
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