Taça de Vinho

Chegava como uma noite despida,

Tinha na pele a força do frio,

Constrangida, ela se misturava na taça de vinho,

Eu julguei que te amaria

Enganei, joguei todas as minhas fichas,

E não ganhei,

Ofereci lhe carinho, você não quis.

Estranha, tentei te tocar você recusou,

Convidei para um programa,

Você me ameaçou.

Ti perdi nas doses de vinho,

Depois chorei,

Ofereci meu perdão,

Não perdoou,

Dei mão de amigo, nem olhou,

Tentei ir embora, ela me segurou,

Segurei tua mão, ela logo escapou,

Perguntei o teu nome, apenas balbuciou,

Ofereci-lhe um drinque, ela tomou,

Logo a bebida subiu, ela mudou,

Em pouco tempo sorriu, me beijou,

Depois partiu, sumiu não aqui do meu peito,

Onde mora até hoje.

E quando essa moça chegar,

Vou dizer-lhe que tomei muitos vinhos,

Não conseguir embriagar-me,

Mas aprendi que o silêncio custa caro,

Quando não se sabe perdoar.

Francisco de Assis Silva é Bombeiro Militar em Rondonópolis.

Email: assislike@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 27/05/2011
Código do texto: T2996808
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