Dragões
O cinza do Outono,
do tempo sem dono,
revive os dragões
que afastam
os amores dos portões.
Caminho novos mapas,
revido velhos tapas
e tatuo no braço
o tempo e o espaço.
Um bordel me chama.
E um prostituto sorriso
me declama,
Quantas rúpias
custarão
minhas volúpias?