Inimiga
Se amanhecesse e o claro da mente
Não doesse
E pudesse o entendimento valer-se
Da lógica e do conter-se
Ah, se eu me esquecesse
De ter tido a sensação que enlouquecesse
Quando li um nome em todas as paredes
E senti como se repentinamente
Tudo em volta escurecesse
E não me viesse a certeza
De que a poesia é mortal inimiga