Inimiga

Se amanhecesse e o claro da mente

Não doesse

E pudesse o entendimento valer-se

Da lógica e do conter-se

Ah, se eu me esquecesse

De ter tido a sensação que enlouquecesse

Quando li um nome em todas as paredes

E senti como se repentinamente

Tudo em volta escurecesse

E não me viesse a certeza

De que a poesia é mortal inimiga

taniameneses
Enviado por taniameneses em 27/05/2011
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