O Prenúncio

Não ria deste momento

Que estou em desvantagem

Há sempre um porquê;

Há sempre um senão

E a resposta que eu quis

Está sem razão

São muitas engrenagens

Neste universo

Há muito para se entender

Há fronteiras na contramão

E já se prenuncia

O anoitecer da ilusão

Sementes de filosofia

Ainda brotam no divã

Tentando, um “Ser ou Não Ser,

Eis a questão”

E o globo, prestes a arder

Em combustão.

José Maria de Carvalho
Enviado por José Maria de Carvalho em 26/05/2011
Código do texto: T2994271
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.