O Prenúncio
Não ria deste momento
Que estou em desvantagem
Há sempre um porquê;
Há sempre um senão
E a resposta que eu quis
Está sem razão
São muitas engrenagens
Neste universo
Há muito para se entender
Há fronteiras na contramão
E já se prenuncia
O anoitecer da ilusão
Sementes de filosofia
Ainda brotam no divã
Tentando, um “Ser ou Não Ser,
Eis a questão”
E o globo, prestes a arder
Em combustão.