QUEM SABE UM DIA
Fecha a boca, engula esse bocejo,
Acho horrível,
nojento quando converso contigo,
meu ex-amor,
meu antigo beijo,
quase amigo.
Agüenta a dor,
meu quase inimigo...
Pare o carango,
não agüento o asco,
quando libera a garganta,
querendo pôr dentro mostrar o casco...
É horrível,
mau cheiro exalando...
É preferível,
cada um só ficar,
ir levando...
Quem sabe um dia,
uma semana talvez.
Acho melhor estratégia
aguardar um mês.
Acho melhor ir pensando,
esse amor é terminal,
pare, vou pular...
...deixa-me animal,
não amo,
nunca amei,
nunca amarei,
é amor terminal...
Goiânia, 21 de setembro de 2007.