Fora do tom
Estou sentado no canto do meu violão.
Aqui dentro tudo é som, tudo é som.
É um tradutor de sentimentos.
Ondas perdidas pelo vento, pelo vento.
Vibro as cordas com meu grito.
Não sou assim aflito, aflito.
Só tenho hoje a ânsia do amanhã
E uma mente nunca sã, nunca sã.
Se as cordas me arrebentarem
Reparem as batucadas do coração. Me reparem.
Se alguém ouvir algo fora do tom,
Por favor, sem alarde, sem alarde...