Flor Arisca
Sou Flor arisca,
E quem arrisca não se ferir
Em meus espinhos?
Não me encanto só com palavras,
Mas com o toque supremo do coração,
que vem lento,
com melhor som,
Tem que entender de espinhos para se ter uma Flor e não magoar,
Tem que ser Flor e não despetalar.
Já fui Flor da caatinga, ferida,
Com sede de água doce,
Querendo o sonho bom, que fosse,
De passos mansos,
Palavras leves,
Mas fui invadida,
Trêmula, senti o dissabor,
A distância que a ignorância plantou, colheu,
o desprezo, o despejo,
O desejo do melhor,
O silêncio, a oração,
A libertação, a continuação...
O fim.
Sou Flor arisca,
E quem arrisca não se ferir
Em meus espinhos?
Não me encanto só com palavras,
Mas com o toque supremo do coração,
que vem lento,
com melhor som,
Tem que entender de espinhos para se ter uma Flor e não magoar,
Tem que ser Flor e não despetalar.
Já fui Flor da caatinga, ferida,
Com sede de água doce,
Querendo o sonho bom, que fosse,
De passos mansos,
Palavras leves,
Mas fui invadida,
Trêmula, senti o dissabor,
A distância que a ignorância plantou, colheu,
o desprezo, o despejo,
O desejo do melhor,
O silêncio, a oração,
A libertação, a continuação...
O fim.