Inquietação marinha(Poema 29)
Ruge mar inquieto e azulado
Sobre infinidades aquáticas,
Rochas perdendo seus grãos vitais
A formar grãos escorridos da praia...
Vento de alacridades transparentes
Ferindo as espumas esverdeadas
Que são depositadas à beira -mar.
Ruge mar sensível e
Inquieto, une-se ao azul
Pigmentado do céu que o observa
Risonho, dois vitrais trocando linguagens entre si...
As rochas marejam lentamente o
Que lhes é perdido formando
Areias imensos e vastos.
Céu e mar deliciosamente
Unidos por raios de sol
Rosáceos, azul a transformar-se
Em dourado em cardumes quaisquer.
Ruge mar inquieto,
A esperar o vento que
Não se conhece as vontades.
As ações furiosas o revelam em si.