PERGUNTAS SILENCIAM
Será que a fonte esgotou? Nada!
Tenho fome e sede de sentimentos!
Meu corpo vazio ameaça adoecer
e num instante absurdo.
Descubro-me tão cheia de vida,
longe das apagadas inquirições,
Nem precisa ser coerente...Apenas,
vou cortejando o que me aparecer...
Perguntas silenciam,
antes de terem respostas.
Quem precisa delas?
Vou harmoniosamente
reconstruindo muros,
que estão prestes a cair.
Esse lume não acabará,
certamente, amadureci...
Sinto que só entorpecem
abreviado cochilo,
e numa simples sacudidela,
fagulhas despertam a criança
disposta a se divertir.
Vitoria Moura 11/1/2011
Ma Vie