Há sempre fugas entre as acácias

Há sempre fugas entre as acácias

Há sempre nós entre os dedos

Há sempre quem revele segredos

Há sussurros entre as falácias

E assim se abrem as caixas pretas da razão

Onde o acidente de percurso é narrador e personagem

Da queda de astros nas proximidades de pés desavisados

E haverá vez por outra um tornado abortado

E uma vaga que se transforma em poema

Segundo disse um poeta

Vale a pena

taniameneses
Enviado por taniameneses em 25/05/2011
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