Há sempre fugas entre as acácias
Há sempre fugas entre as acácias
Há sempre nós entre os dedos
Há sempre quem revele segredos
Há sussurros entre as falácias
E assim se abrem as caixas pretas da razão
Onde o acidente de percurso é narrador e personagem
Da queda de astros nas proximidades de pés desavisados
E haverá vez por outra um tornado abortado
E uma vaga que se transforma em poema
Segundo disse um poeta
Vale a pena