Estatura.
A febre na ilusão do narcisista
Quer placebo no antídoto do tolo,
No surto pós-traumático de Apolo,
Demerol de um barato anestesista.
“Ora (direis) ouvir estrelas!” Quanta crista!
Se a fissura de crack vence o dolo,
Bilac adulterado tem seu solo
Na epígrafe fugaz de um passadista.
Saber que o mesmo mal também é cura
Vacina que confronta mesmo igual
Não trata a dimensão desta amargura
Sustenta o ego e almeja pedestal,
O apego que renega esta procura
No avesso de um espasmo passional.