(((((:::CULPA E CULPADOS:::)))))
Sobe a sílaba. Tateia no ar.
Tornas-te cada vez mais delgado, irreconhecível, subtil!
Mais subtil: um fio, por onde a estrela quer descer:
para embaixo nadar, embaixo,
onde pode ver-se a cintilar:
na ondulação das palavras errantes.
Surdos, hoje, não delito que ofender pudera.
sepulta quem ouviu voz insincera.
Sem ser ouvido e sem ouvir
é delito saber quem é culpado,
o vício que o indaguem os curiosos
e viva eu ignorante e ignorada.