A PÉTALA
Do fundo de minh’alma arrancaram a pétala
e o jovem traçou o pássaro com ela.
Foi no meu rosto.
Os meus olhos brilharam
fazendo brotar de mim um sorriso
que se estendeu para o futuro.
Depois de desenhar o pássaro,
o jovem caminhando soltou a pétala
e eu confabulei-me com a tristeza, com o silêncio.
Os meus olhos fixaram-se no pássaro,
pois não poderia esquecer a agilidade
e a pétala tornou ao fundo de minh’alma
onde sou triste e divergente por amor.