O FIM DO SONHO
Asas abertas, olhos no céu,
Rompendo as barreiras da ansiedade,
Buscando afirmar-se com liberdade,
Nesse imenso mundaréu.
Ficam para trás sentimentos,
Os quais formaram um laço estreito.
Mas soltos no espaço perdem o jeito,
E viram sendas de sofrimento.
Nem os sonhos puderam,
Reafirmar o amor que desmoronou.
Sob o olhar complacente se acabou,
Protegê-lo, não souberam.
Voa agora o seu vôo arrojado,
Suba nas alturas, onde já não há dor,
Vai pra longe habitar junto do Condor.
Leva seu coração machucado.