O pensamento, a hora consome.
Flui às margens de um horizonte
que se faz mutante de idéias e ideais.
Mas tempo degusta a vida
que nutre suas manhãs
à medida que tudo gira.
Por hoje, não adianta o lamento,
ninguém conhece o vento
que gira ponteiros e verga os girassóis.
Se olhar para trás, não verá o nascente
e seus passos serão de dúvidas escuras
por entre pontes e abismos.
A flor que agora se abre e perfuma jardins,
logo será semente, me resta o pó.
O que já se lapida, mais tarde
descansará em lápide e será esquecida
o sol nascerá sobre ela, mas não aquecerá o ser.
Terá sido em vão a vida se o medo tolher gestos
e conter emoções, se não trouxe marcas nas mãos e cicatrizes nos pés.
Esconder-se em trincheiras traz medalhas de covardia,
não faz sentir o sabor da luta tão pouco evitará a morte.
Quem conta com a sorte, já se perdeu na angustia da incerteza
que consumirá olhar e embaçará o horizonte.
Há que entregar-se ao amanhecer da vida com suor e sangue,
que tempera o gosto da lida fazendo valer o momento,
ainda que seja entre sorrisos e lamentos.
Parar no pensamento e esquivar-se de viver o momento
é, simplesmente, negar-se ao universo pulsante,
é um erro que não tem concerto porque o tempo passa
devorando corpo e sentimento.
Flui às margens de um horizonte
que se faz mutante de idéias e ideais.
Mas tempo degusta a vida
que nutre suas manhãs
à medida que tudo gira.
Por hoje, não adianta o lamento,
ninguém conhece o vento
que gira ponteiros e verga os girassóis.
Se olhar para trás, não verá o nascente
e seus passos serão de dúvidas escuras
por entre pontes e abismos.
A flor que agora se abre e perfuma jardins,
logo será semente, me resta o pó.
O que já se lapida, mais tarde
descansará em lápide e será esquecida
o sol nascerá sobre ela, mas não aquecerá o ser.
Terá sido em vão a vida se o medo tolher gestos
e conter emoções, se não trouxe marcas nas mãos e cicatrizes nos pés.
Esconder-se em trincheiras traz medalhas de covardia,
não faz sentir o sabor da luta tão pouco evitará a morte.
Quem conta com a sorte, já se perdeu na angustia da incerteza
que consumirá olhar e embaçará o horizonte.
Há que entregar-se ao amanhecer da vida com suor e sangue,
que tempera o gosto da lida fazendo valer o momento,
ainda que seja entre sorrisos e lamentos.
Parar no pensamento e esquivar-se de viver o momento
é, simplesmente, negar-se ao universo pulsante,
é um erro que não tem concerto porque o tempo passa
devorando corpo e sentimento.