QUADRO PROFÉTICO
Era um quadro fúnebre.
Visão ou revisão?
Um caixão com o defunto
De terno verde ladeado
De monsenhores amarelos.
Olhei quem era.
-ERA EU.
O terno foi do casamento.
Jurei que será do meu féretro.
Sendo revisão ou visão.
Qual é a interpretação?
Para selar a profecia,
Fechei com cadeado,
Aqui, nestes versos.
Imaginação ou profecia?
Fiquei calado.
L.L. Bcena, 22/10/2001.
POEMA 111 – CADERNO: PERDIDOS E ACHADOS