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NINGUÉM VÊ,
NINGUÉM SABE
Ninguém vê as madrugadas
Que eu gasto escrevendo...
Ninguém vê como me entrego
Aos poemas, vivendo-os.
Ninguém sabe
Como me enlaço
E do laço
Saem letras.
Ninguém prova,
Mas minha letras
Tem gosto de sangue.
Ninguém vê as minhas letras
Saindo do mangue.
Ninguém sabe,
Mas são caranguejos
Em busca do sol.