imagem: google


NINGUÉM VÊ,
NINGUÉM SABE


Ninguém vê as madrugadas
Que eu gasto escrevendo...
Ninguém vê como me entrego
Aos poemas, vivendo-os.

Ninguém sabe
Como me enlaço
E do laço
Saem letras.

Ninguém prova,
Mas minha letras
Tem gosto de sangue.
Ninguém vê as minhas letras
Saindo do mangue.

Ninguém sabe,
Mas são caranguejos
Em busca do sol.
AJ Cardiais
Enviado por AJ Cardiais em 23/05/2011
Reeditado em 21/02/2012
Código do texto: T2988571
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.