O céu escureceu, um trovão rompeu
O céu escureceu, um trovão rompeu
A alma esvaziou com o grito do trovão,
O sol se escondeu
Quieto, sereno, procurando não ser achado
Chão coberto de caveiras,
Outrora humanos viventes
Agora pensamentos que roçam a terra morta
Um grito de uma criança
Um choro de um velho senhor
O mundo jaz quieto
Pensando no passado
Arvores cantantes,
Contando historias distantes
Alegres e confiantes
Agora velhas esgotantes,
Nada vale a pena no mundo de agora
Mas no fundo ainda existe a luz
A luz que humanos viventes tanto precisam
Como o brilho da alma pura
Que sobrevoa a névoa mais serrada
Quer viver?
Levante-se
Procure a luz
A luz que faz de nos
Humanos…