Para sentir a pele!
Corpos ardentes na espreita de momentos,
Acalentam as horas de solidão a olhares vazios,
Esperam pacientemente a próxima vez,
Não há limites para os intervalos, nunca houve,
Percebeu-se da primeira vez que tinha perdido tempo,
Uma longa espera desnecessária, ridícula,
Gozar junto & beijando bem, que delícia...
Tantos versos para poder contar,
Todos os jeitos para melhor amar,
Da boa conversa, ora abraçados, tantos beijos,
Talvez venha faltando uma dança noutra vez,
Rostos colados, corpos desnudos ou não,
Melhor ir se desnudando durante a dança,
Um pouco mais de tempo, sem tanta espera,
Um dia todo, uma noite toda, ou ambos...
Nada de pressa, de horário, de alardes...
A senda de um Jardim secreto, outra Ilha,
Com ou sem luz, uma brisa suave & reconfortante,
Outros tantos beijos, outros tantos gozos...
Para sentir cada toque na pele, mãos & bocas,
O corpo em ardência, o brilho no olhar, risos...
Realmente fica a espera do próximo
De outro momento tão intenso,
Corpos em volúpia pela espera,
Ainda há horas de solidão,
O olhar acompanha os movimentos
No balanço das horas, do tempo que passa...
Quem sabe hoje, quem sabe amanhã...
Vai ser tão maravilhoso & sempre melhor!
Peixão89