AMOR CIBERNÉTICO.
A vida corre suave louca branda
No fone de ouvido enquanto trafego
Nos trilhos urbanos do dia a dia
A luz acende o brilho cinzento opaco
No final do túnel das esperanças nunca esquecidas
Rostos morenos brancos loiros ensandecidos
De beleza fria e paz concreta transitam
Sua carência sexual pelos cantos da alma
Olhos bebem o gás da violência
Nos botecos jornalísticos e no sufar internético
Devorada pela urbanidade desenfreada
A inocência se encolhe nos bueiros poluídos
A boiarem nos rios agonizantes
Os sonhos se estilhaçam no vidro sujo
E a mão permanece a espera do golpe
Que fisicamente não se sente
Idéias projetos delineiam sentimentos fúteis
Sem expressarem a verdadeira sagacidade real
O riso se funde no perpétuo irisante
Onde infinito da agonia resvala
Na linha divisória da felicidade e da alegria
Quem me dera ter da paixão
O sangue vermelho da sensibilidade
E trafegar no fluxo da razão
Sem perder o limite da realidade virtual
E amar você entre
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pastorelli