Fragmentos da vida
Caminhando solto ao vento, sem temer o tempo, busco outras formas de contar histórias, tento recordar. Marcas em meu rosto que quando moço fez se cortejar, graça, formosura, brilho e candura jovem há sonhar. Era como se tempo não passasse e numa fração de segundo tudo fosse permitido. Vive, corri, brinquei, dancei, amei e chorei, nem sempre lagrimas de dor, era um contentamento sem medida, explosões de emoções que vem com a flor da idade; são sonhos, projetos que por vezes deixam de ser executados, sem se saber por que, é imensa a procura, é doença sem cura. Essa intensa sede de viver, vou em busca da vida, traço caminho entre flores, encontro espinhos e desamores são caminhos com encontros marcados; por vezes bons ou ruins; sigo sem pensar em nada, sinto a vida, apenas vivo.