Menina Poesia
As margaridas continuam sorrindo
Lembrando-me o tempo de menina
Onde colhia o melhor
Que elas tinham e quase ninguém via,
Era o frescor da inocência que imperava,
Era o vento que conversava comigo,
Olhando-me nos olhos
Contava os segredos da
Estação primaveril
Da minha infância
Que trago como canto
Incentivador para a minha poesia,
Ah...
Doce alegria que dançava
Com meus olhos ativos,
Não existia mais nada,
Somente eu, as margaridas,
Meu vestido de chita
Que fazia de cesta
Para levar quase todas elas
Para a minha floresta encantada
Onde não havia fadas,
Mas existia um que de uma realidade
Tão forte para mim
Que recusava admitir mais alguém comigo,
A não ser minhas bonecas de pano
Que guardaram meus segredos
Risonhos que até hoje não conto
Para ninguém,
Você pode até rir do que está lendo,
Mas foi minha realidade plena
Eu menina, tão pequena
Numa cidade bem menor que meus pensamentos,
O que servia de alento
Era a poesia que eu não sabia escrever,
Aquele momento era a escrita
De todo o movimento de uma
Menina Poesia que via
Sempre mais do que os outros viam.
As margaridas continuam sorrindo
Lembrando-me o tempo de menina
Onde colhia o melhor
Que elas tinham e quase ninguém via,
Era o frescor da inocência que imperava,
Era o vento que conversava comigo,
Olhando-me nos olhos
Contava os segredos da
Estação primaveril
Da minha infância
Que trago como canto
Incentivador para a minha poesia,
Ah...
Doce alegria que dançava
Com meus olhos ativos,
Não existia mais nada,
Somente eu, as margaridas,
Meu vestido de chita
Que fazia de cesta
Para levar quase todas elas
Para a minha floresta encantada
Onde não havia fadas,
Mas existia um que de uma realidade
Tão forte para mim
Que recusava admitir mais alguém comigo,
A não ser minhas bonecas de pano
Que guardaram meus segredos
Risonhos que até hoje não conto
Para ninguém,
Você pode até rir do que está lendo,
Mas foi minha realidade plena
Eu menina, tão pequena
Numa cidade bem menor que meus pensamentos,
O que servia de alento
Era a poesia que eu não sabia escrever,
Aquele momento era a escrita
De todo o movimento de uma
Menina Poesia que via
Sempre mais do que os outros viam.