Dorme,meu amor.

Meu amor dorme.

Silêncio...

Paz quase absoluta...

Fria madrugada,

Rua vazia...

Um cão late,

Um apelo?

Um protesto?

Não sei.

O frio me causa dor,

Me entristece...

Penso e logo agradeço

A minha cama quentinha

Minha modesta casinha

Que abriga a vida,e tudo que amo...

Me entristeço em pensar

Que muitos não podem ter esse "LUXO".

E concluo que não posso pedir mais nada,

Só agradecer,pois sou mais feliz do que pensei ser!

E a madrugada segue,silenciosamente gelada...

A sirene de um guarda noturno quebra o silêncio,

E segue sua jornada,eu fico aqui.

E a vida ...passando como um rio

De plácidas águas,geladas!

Quero a primavera de volta!

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 19/05/2011
Reeditado em 20/05/2011
Código do texto: T2981072
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