KUBRI
Kubri bate a mão na perna
Prá matá mosquito enfezado
O sol é forte o lago afogueado
A água é pouca e secará em breve
Num dá prá pegá peixe
Levanta as tráias nas costas
Vê seu semblante no espelho d'água
Dá umas passadas mais lentas
Toma a trilha e vai-s'imbora
À frente o cerrado é mais denso
Cuida prá não enroscar noutros bichos
Respeita a mata respeita os bichos
As diferenças se harmonizam juntas
Se equilibram e Kubri segue livre seu caminho
As aves dos altos das árvores o admiram
De verem aquele pássaro que não voa
Os macacos ficam abismados
De verem aquele macaco livre
Pelos caminhos de baixo na floresta
Descobrem os bichos que podem seguir
Vários caminhos.
JHS/LÚCIO 20/02/04