MOSTRANDO A CARA

Não sou um homem de cena

Sou uma pessoa de bastidores.

Por que não?

Não sou ventrículo

Sou o que dá ação ao boneco

-manipulador?

Por que não?

Não sou o chato

Sou o iluminador

-o que dá a ordem.

Por que não?

Não sou o modesto

Sou o quê sou.

Modéstia, como diz o dito,

“é coisa de medíocre”.

Vício? Porque é!

Por que não?

Sou assim:

Tiro a máscara e mostro a cara.

O essencial é ser feliz

E ser aquilo que a vida me fez ser.

POR QUE NÃO SER?

L.L. Bcena, 23/10/2010

POEMA 171 – CADERNO: TÊNIS VELHO

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 19/05/2011
Código do texto: T2979804
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.