MOSTRANDO A CARA
Não sou um homem de cena
Sou uma pessoa de bastidores.
Por que não?
Não sou ventrículo
Sou o que dá ação ao boneco
-manipulador?
Por que não?
Não sou o chato
Sou o iluminador
-o que dá a ordem.
Por que não?
Não sou o modesto
Sou o quê sou.
Modéstia, como diz o dito,
“é coisa de medíocre”.
Vício? Porque é!
Por que não?
Sou assim:
Tiro a máscara e mostro a cara.
O essencial é ser feliz
E ser aquilo que a vida me fez ser.
POR QUE NÃO SER?
L.L. Bcena, 23/10/2010
POEMA 171 – CADERNO: TÊNIS VELHO