Poema Noturno
Nas altas da madrugada
As estrelas se remiram
No anilado sonho bom.
Rebrilham, mudam cores,
Fogem repousantes
Tão serenas tão brilhantes.
Vistosas e diamantinas
Cantam afogueadas auras
Tecem encandescente aurora.
Perdidas sobre o nosso olhar
Já não rutilam quando nasce o dia
Cada qual se oculta em harmonia.