SONOPLASTIA
Ondas sonoras
Entre auroras
No devir de soníferos
No dejavu da insônia
No afã de indícios
No ecoar de vícios ilícitos
No afago de rostos imberbes
No trotear de suplícios inermes
No arrepio de grunhidos céleres
Nas mordidas doridas dos vermes
No despertar intempestivos das poluções noturnas
No sobrevoar incólume dos urubus
Na mescla de castidade e promiscuidade etérea
No sabor agridoce do fruto não maduro
No beijo com gosto de incertezas e estranhezas
No bafo atrativo de cigarro e cerveja
No final amargo do doce sem cereja
A três passos sobressaltados da conjunção contida
No arranhar letal de velhas feridas adormecidas
Antes que anoiteça de repente
Antes que amanheça de supetão
Antes que eu de mim mesmo esqueça
Muito antes que o indesejado fim aconteça
E bem antes que o melhor de mim sucumba e pereça.
Ondas sonoras
Entre auroras
No devir de soníferos
No dejavu da insônia
No afã de indícios
No ecoar de vícios ilícitos
No afago de rostos imberbes
No trotear de suplícios inermes
No arrepio de grunhidos céleres
Nas mordidas doridas dos vermes
No despertar intempestivos das poluções noturnas
No sobrevoar incólume dos urubus
Na mescla de castidade e promiscuidade etérea
No sabor agridoce do fruto não maduro
No beijo com gosto de incertezas e estranhezas
No bafo atrativo de cigarro e cerveja
No final amargo do doce sem cereja
A três passos sobressaltados da conjunção contida
No arranhar letal de velhas feridas adormecidas
Antes que anoiteça de repente
Antes que amanheça de supetão
Antes que eu de mim mesmo esqueça
Muito antes que o indesejado fim aconteça
E bem antes que o melhor de mim sucumba e pereça.