Tempestivo Tempestade II
A Arte da viajosidade, mostrando que a tempestade ainda não acabou. Será eterna? Só nasce o eterno com a morte do finito.
Tempestivo Tempestade II
Os versos itempestivos
Te mostrarão o dilema:
Quando a alma for pequena
Tombará nos imprevistos.
Não entenderá o riso
Que nascera da desgraça
Muito menos por que a garça
Tem tanta graça no bico.
Nascerá uma alma
Com a morte
do corpo?
Nascerá a paz
Com a morte
da guerra?
Com a morte
do que erra,
Nascerão acertos?
Com a morte
do que vejo,
Não nasce o
invisível.
O invisível nasce
Com a morte
da cegueira.
E se nasce
Eternidade
Está morto
O finito
Os versos são
Criaturas tempestivas
Almas puras e ativas
A lavar os olhos cegos.